Um estudo realizado pela Ordem dos Enfermeiros revela que metade dos licenciados em Enfermagem no nosso país necessita de mais de 6 meses para conseguir o primeiro emprego. Os números apontam para um aumento desde o período entre os anos 2006 e 2008. Dos 730 inquiridos, todos licenciados nos anos de 2006, 2007 e 2009, 49% revelam que ainda não têm emprego. Passados mais de 6 meses, 77% admitem mesmo nunca ter recebido uma proposta profissional.
Para justificar estes resultados, a bastonária da Ordem dos enfermeiros, Maria Augusta Sousa, considera que as políticas de emprego são “desajustadas das necessidades efectivas e meramente baseadas em cálculos de contenção económica sem avaliação das implicações do não investimento nos recursos que suportam a qualidade dos cuidados”.
Da amostra analisada, apenas 31% dos profissionais têm um “contrato sem termo ou vínculo à função pública”, dos restantes (42,8%) têm um contrato a termo e 17,8% presta serviços de forma independente, passando recibos às instituições de saúde. De acordo com a Ordem dos Enfermeiros, a maioria dos recém – licenciados apresenta um vínculo profissional precário.
Descriminação no acesso ao mercado de trabalho
Os resultados revelam ainda que a maioria dos inquiridos admitiu que foram descriminados quanto ao acesso à profissão. Os licenciados apontam como principais dificuldades a rejeição de currículos, a exclusão em concursos, o tratamento inapropriado e a recusa por falta de experiência profissional.
As dificuldades financeiras justificam a não contratação de enfermeiros. Muitos deles continuam a não trabalhar na sua área de formação. A bastonária da Ordem dos Enfermeiros considerou urgente a alteração desta situação para os profissionais, mas essencialmente para a população que ainda hoje carece de cuidados de enfermagem.
A apresentação do estudo surge na sequência da publicação, em Diário da República, da alteração dos estatutos da Ordem.
A nova proposta estabelece um período de exercício profissional tutelado antes da atribuição da designação de “enfermeiro” e “enfermeiro especialista”.
Para justificar estes resultados, a bastonária da Ordem dos enfermeiros, Maria Augusta Sousa, considera que as políticas de emprego são “desajustadas das necessidades efectivas e meramente baseadas em cálculos de contenção económica sem avaliação das implicações do não investimento nos recursos que suportam a qualidade dos cuidados”.
Da amostra analisada, apenas 31% dos profissionais têm um “contrato sem termo ou vínculo à função pública”, dos restantes (42,8%) têm um contrato a termo e 17,8% presta serviços de forma independente, passando recibos às instituições de saúde. De acordo com a Ordem dos Enfermeiros, a maioria dos recém – licenciados apresenta um vínculo profissional precário.
Descriminação no acesso ao mercado de trabalho
Os resultados revelam ainda que a maioria dos inquiridos admitiu que foram descriminados quanto ao acesso à profissão. Os licenciados apontam como principais dificuldades a rejeição de currículos, a exclusão em concursos, o tratamento inapropriado e a recusa por falta de experiência profissional.
As dificuldades financeiras justificam a não contratação de enfermeiros. Muitos deles continuam a não trabalhar na sua área de formação. A bastonária da Ordem dos Enfermeiros considerou urgente a alteração desta situação para os profissionais, mas essencialmente para a população que ainda hoje carece de cuidados de enfermagem.
A apresentação do estudo surge na sequência da publicação, em Diário da República, da alteração dos estatutos da Ordem.
A nova proposta estabelece um período de exercício profissional tutelado antes da atribuição da designação de “enfermeiro” e “enfermeiro especialista”.
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